Se tem uma palavrinha que parece ter dominado os rótulos dos cosméticos nos últimos anos, é ácido. Ácido isso, ácido aquilo… Mas afinal, o que cada um faz? Como saber qual é o ideal pra sua pele? E será que todo mundo pode usar?
A verdade é que os ácidos são superpoderosos aliados da estética facial — quando bem usados. Eles renovam, tratam, iluminam, controlam oleosidade, suavizam manchas… mas também podem irritar, sensibilizar e até causar efeito rebote, se forem escolhidos ou aplicados da forma errada.
Então senta aqui comigo, que eu te explico o mundo dos ácidos sem complicação. 🧪✨
🌿 Primeira coisa: o que são esses tais “ácidos” na estética?
Apesar do nome assustador, os ácidos usados na estética facial são substâncias quimicamente estáveis, formuladas em concentrações seguras, que atuam na renovação celular da pele.
Cada um tem um foco — alguns são mais suaves, outros mais potentes. Eles atuam principalmente esfoliando, hidratando, clareando ou tratando inflamações. Mas cada pele vai responder de um jeito.
🔎 Os tipos de ácido mais usados — e para quem eles são
💧 1. Ácido Hialurônico (o queridinho da hidratação)
Indicação: Todos os tipos de pele — inclusive as mais sensíveis
Função: Hidratação profunda, melhora da textura, preenchimento superficial de linhas
➡️ Apesar de o nome “ácido” assustar, o hialurônico não esfolia nem agride. Ele é, na verdade, um umectante, ou seja, atrai água para a pele. Pode ser usado em qualquer rotina, até durante o dia.
🌟 2. Ácido Glicólico (o renovador iluminador)
Indicação: Peles oleosas, mistas, com manchas ou opacas
Função: Esfoliação química, uniformização, melhora de manchas e linhas finas
➡️ Com moléculas pequenas, ele penetra profundamente na pele, promovendo uma renovação intensa. Mas cuidado: pode sensibilizar peles secas ou sensíveis. Uso preferencial à noite, com boa hidratação e filtro solar no dia seguinte.
🍋 3. Ácido Mandélico (o equilibrado)
Indicação: Peles sensíveis, acneicas ou iniciantes nos ácidos
Função: Clareamento suave, controle da oleosidade, ação antibacteriana
➡️ Derivado de amêndoas amargas, o mandélico é mais gentil, mas ainda eficaz. Ótima pedida para quem quer tratar acne ou manchinhas sem agredir.
🌿 4. Ácido Salicílico (o antioleosidade)
Indicação: Peles oleosas, acneicas, com poros dilatados
Função: Desobstrução dos poros, controle de cravos e espinhas
➡️ Esse é BHA (beta hidroxiácido), ou seja, atua dentro dos poros. É ótimo para quem sofre com acne e cravos. Mas deve ser usado com cautela em peles secas ou com rosácea.
🌕 5. Ácido Retinóico (o poderoso anti-idade)
Indicação: Peles maduras, com rugas ou sinais do tempo
Função: Estimula colágeno, suaviza linhas e manchas profundas
➡️ Um dos ativos mais eficazes contra envelhecimento, mas também um dos mais potentes. Pode causar descamação, vermelhidão e sensibilidade. Ideal usar com acompanhamento profissional, alternando dias e com bastante proteção solar.
🍊 6. Ácido Ascórbico (Vitamina C)
Indicação: Todos os tipos de pele, principalmente as que buscam viço e uniformidade
Função: Clareamento, antioxidante, luminosidade
➡️ Apesar de ser uma vitamina, tem ação ácida. É excelente para o dia, pois protege contra o dano ambiental (poluição, sol) e melhora o tom da pele.
⚖️ Como escolher o ácido ideal?
A escolha depende de três fatores principais:
- Tipo de pele (oleosa, seca, sensível, mista)
- Objetivo estético (acne, manchas, rugas, textura)
- Nível de tolerância da sua pele (comece sempre com fórmulas leves)
❗Dicas de uso seguro
- Comece aos poucos: 2 a 3 vezes por semana e vá aumentando.
- Não misture tudo de uma vez — alguns ativos não se dão bem juntos.
- Use filtro solar religiosamente. Todo santo dia.
- Sempre consulte um dermatologista ou esteticista de confiança, principalmente se for usar versões manipuladas ou de uso profissional.
🪞Conclusão: o ácido ideal é o que respeita sua pele
Mais do que seguir modinhas ou aquela recomendação da internet, o ideal é entender sua própria pele. Um mesmo ácido pode ser milagre pra um e desastre pra outro. A beleza mora no cuidado individual — e na paciência com os processos.
Imagem: Imagem de freepik
